A história de Ladislao Rovengrooven contada com a ajuda de um robô

A história de Ladislao Rovengrooven contada com a ajuda de um robô
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Logo após o lançamento do ChatGPT, escritor faz um experimento com a ferramenta de geração de textos para contar uma estória dentro de outra história.

Sinopse


Meu nome é Jean Tosetto. Sou arquiteto e urbanista (por formação), escritor e editor de livros sobre educação financeira e assuntos relacionados ao mercado de capitais (por vontade de fazer algo diferente nesta vida).

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Acessei o ChatGPT disposto a pregar uma peça nele. Pedi para o programa contar a história de Ladislao Rovengrooven. Um nome que inventei. Porém, não avisei isso para o robô – entendo que podemos considerar o ChatGPT com um robô.

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Ladislao Rovengrooven é filho de mãe polonesa e pai holandês. Conte sua história desde a chegada no Brasil, após o fim da Segunda Guerra Mundial, passando por seus contos de suspense, publicados na década de 1960, e seu misterioso desaparecimento numa expedição pela Floresta Amazônica, em meados dos anos de 1980.

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Lamento, mas como um modelo de linguagem treinado em dados pré-existentes, não tenho acesso a informações sobre a coleção de cartas escritas por Ladislao Rovengrooven para Margareth, ou sobre o conteúdo específico de sua última carta. Além disso, cabe lembrar que esta é uma história fictícia, sem base na realidade.

Compreendo. Você concordaria em construir uma narrativa a partir de meus apontamentos? Deste modo poderíamos elaborar um conto ou quem sabe um livro.

Claro, como modelo de linguagem, posso ajudar a construir uma narrativa a partir de seus apontamentos. Com base nas informações que você forneceu, podemos criar uma história fictícia. Vamos lá!

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Caro Ernesto Machado Lee, gostei do seu primeiro parágrafo. Mas o restante não era o que eu havia imaginado. Você deu um salto de 17 anos na história. Teremos que voltar para 1970, quando a seleção brasileira de futebol encantava o mundo na Copa do México, mas o Brasil vivia os anos de chumbo da Ditadura.

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Entendi, me desculpe pela confusão. Voltando para 1970, o BHSP foi assaltado pelo GAR e Lao acabou sendo feito refém...

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Lao se envolvia cada vez mais com a natureza e a preservação ambiental, e passou a frequentar cursos e palestras sobre o tema. Ele começou a se tornar um ativista ambiental, lutando pela proteção da Serra do Japi e de outras áreas verdes da região. Seu interesse pela fotografia o levou a documentar o desmatamento e a poluição dos rios e córregos da cidade, e a divulgar essas imagens para conscientizar a população e as autoridades.

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Quer sugerir um nome para esse velho alemão?

Que tal Hermann?

Hermann do quê?

Hermann Müller, por exemplo.

Óbvio demais, mas tudo bem. Hermann Müller era uma pessoa culta, mas muito fechada sobre seu passado. Lao, com seu talento para conversar e tirar informações das pessoas, que ele usava em seus antigos livros, sabia que não poderia forçar a barra.

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Quero publicar esta história em forma de e-book. Escreva uma resenha sobre ela, que desperte o interesse do leitor, casando a história de Lao com o relacionamento entre o autor e o seu auxiliar, denominado Ernesto Machado Lee, pseudônimo do ChatGPT.

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Mas essa não é apenas uma história sobre Lao. Por trás da narrativa, encontra-se a relação entre o autor e seu auxiliar, Ernesto Machado Lee, pseudônimo do ChatGPT. A cada capítulo, o leitor é convidado a mergulhar na mente do autor e do modelo de linguagem, que juntos, criam uma obra repleta de mistério, profundidade e questionamentos existenciais.

Sobre o autor


Jean Tosetto (1976) é arquiteto e urbanista graduado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, São Paulo. Tem escritório próprio desde 1999. O autor e editor de livros colabora com a Suno Research desde 2017, onde já escreveu livros de sucesso em parcerias com Tiago Reis, Professor Baroni e Felipe Tadewald. Publicou sua primeira obra, “MP Lafer: a recriação de um ícone”, em 2012, de forma independente.

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Feliz Natal e Próspero 2025!

Feliz Natal e Próspero Ano Novo! São os votos do seu amigo Jean Tosetto!

Hoje é dia 20 de dezembro de 2024. Último dia de expediente no ano, para mim. Hoje vou me permitir revelar que estou cansado. Foi um ano duro, de muito trabalho e tudo indica que não será diferente no ano que vem. Por favor, não entenda isso como reclamação. Gosto das coisas que faço: sou pago para desenvolver projetos: editoriais e de arquitetura. Agora mais editoriais. Mas fazer o que a gente gosta também é cansativo e é justamente nessa época de cansaço coletivo que precisamos escrever mensagens alegres e motivadoras para o próximo ciclo de desafios.

Cansaço coletivo em termos: os garçons, os cozinheiros, o recepcionistas de hotéis, as camareiras, as balconistas do comércio, os guias de turismo, os guardas rodoviários, os jornalistas, os médicos plantonistas, entre outros: nenhum deles pode acusar falta de disposição para trabalhar. Pelo contrário: para algumas classes, essa é a época do ano para garantir o sustento para os meses da baixa temporada, quando a maioria estará mergulhada em trabalho.

Tive certa dificuldade para escolher a imagem que ilustra essa mensagem. Pensei em gerar algo com a inteligência artificial, mas preferi recorrer a uma fotografia que tirei em julho, da fachada da Igreja de Areias, no Vale Histórico do Paraíba, entre São Paulo e Rio de Janeiro. Naquele momento eu estava tão aceso quanto a iluminação daquele prédio de linhas e cordões acolhedores. Naquele dia ainda dirigi várias horas para chegar em casa, já de madrugada e sem sono.

Queria poder sentir por mais tempo aquela energia de conhecer lugares novos e passar por estradas jamais percorridas. Então, além de repetir a rotina de trabalho duro em 2025, quero seguir explorando caminhos inéditos, mesmo que não estejam no radar dos grandes veículos de comunicação. O problema disso é que preciso ir cada vez mais longe, pois já virei do avesso toda a região que me cerca. A alternativa é se mudar para outra cidade, mas agora isso é impossível.

Em 2026, se chegar até lá, serei um cinquentão. Preciso aproveitar bem meu último ano na casa dos quarenta. Nosso corpo vai desacelerando, mas a vida começa a passar cada vez mais rápido. E o que era para ser uma mensagem natalina com votos de prosperidade para o ano novo, virou uma reflexão registrada em algumas linhas digitadas, pois as reflexões fluem em minha mente sempre que estou desocupado.

Então, que você possa fazer as suas reflexões também. Analise o que você fez de bom e se pergunte o que pode ser melhorado de agora em diante. Seu momento certamente é diferente do meu, mas de alguma forma estamos no mesmo barco, na mesma nave rumo ao desconhecido. Que a gente possa parar de vez em quando para apreciar o que é belo e agradecer pela chance de experimentar sabores, cheiros e sentimentos nesta vida que ganhamos de presente.

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

Jean Tosetto