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Não importa a época registrada pela história, os povos de cultura sofisticada sobre a Terra - não obstante os dominantes - sempre possuem algo em comum: os avançados conhecimentos sobre astronomia. Foi assim com os babilônios na Mesopotâmia, com os egípcios durante a construção das pirâmides, com os gregos na filosofia, com os romanos nomeando os planetas, e mais recentemente com os navegadores espanhóis e portugueses durante a descoberta do Novo Mundo, as Américas. No século XX, americanos e soviéticos disputaram a Guerra Fria sob o estigma da conquista do espaço sideral.
O saber sobre as leis do Universo e da magnitude do Cosmos, nos diz muito sobre nós mesmos - não em termos astrológicos, pseudo-ciência que ao longo dos anos foi se misturando com o misticismo e com as superstições - mas em termos da nossa origem e de nossa relação com o todo. Afinal de contas, a matéria prima de nossos organismos é a mesma que verificamos na composição das estrelas e dos planetas, com seus satélites polvilhados por chuvas de meteoritos.
O saber sobre as leis do Universo e da magnitude do Cosmos, nos diz muito sobre nós mesmos - não em termos astrológicos, pseudo-ciência que ao longo dos anos foi se misturando com o misticismo e com as superstições - mas em termos da nossa origem e de nossa relação com o todo. Afinal de contas, a matéria prima de nossos organismos é a mesma que verificamos na composição das estrelas e dos planetas, com seus satélites polvilhados por chuvas de meteoritos.
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Infelizmente não se ensina astronomia nas escolas. Ao menos não se trata de uma disciplina exclusiva no currículo das instituições de ensino primário e secundário. Poucas são as cidades que contam com observatórios, e muitas vezes este tipo de programa perde em atração para atividades recreativas, principalmente a televisão. O fato é que aos domingos esta alternativa existe para quem mora na região de Campinas, cujo Observatório Municipal abre entre cinco horas da tarde e nove da noite.
Para chegar lá deve-se pegar o viaduto da Rodovia Dom Pedro para o charmoso Distrito de Souzas, que dá acesso também ao Distrito de Joaquim Egídio - este, por sua vez, repleto construções preservadas do período final do ciclo do café. Findo o arruamento de paralelepípidos, temos pela frente a Estrada das Cabras; pontuada por quintas, chácaras e sítios, além de restaurantes de culinárias variadas. Este percurso, por si só, já vale a pena, devido ao reconhecido valor paisagístico do caminho.
Para chegar lá deve-se pegar o viaduto da Rodovia Dom Pedro para o charmoso Distrito de Souzas, que dá acesso também ao Distrito de Joaquim Egídio - este, por sua vez, repleto construções preservadas do período final do ciclo do café. Findo o arruamento de paralelepípidos, temos pela frente a Estrada das Cabras; pontuada por quintas, chácaras e sítios, além de restaurantes de culinárias variadas. Este percurso, por si só, já vale a pena, devido ao reconhecido valor paisagístico do caminho.
A pista simples vai serpenteando entre pastos e casarões antigos. As curvas em seqüência pedem reduções para a terceira marcha - um deleite para o motorista que sabe fazer uso do freio a motor. Restando cinco quilômetros para o destino, o asfalto é interrompido. O chão de terra batida, alguns buracos e pedras salientes, é mantido deste modo para proteger o entorno de ladeiras íngremes do Observatório, pois é sabido que o avanço da urbanização é prejudicial para esta atividade, devido às luzes das edificações e principalmente da iluminação pública.
O isolamento do local também provoca, no indivíduo, o distanciamento necessário das questões do cotidiano, para favorecer a percepção de um modo diferente de entender este mundo. Após o belo por do sol visto pelo mirante do telescópio externo, astrônomos e voluntários conduzem palestras de iniciação ao tema. Posteriormente os visitantes têm a oportunidade experimentar pessoalmente uma luneta de alta capacidade. Além disso, o conjunto conta com salas temáticas, com exposições de quadros explicativos, amostras de diversas pedras e modelos em escala reduzida.
Dizem que o dia do descanso semanal é reservado para as questões do espírito. Independente das crenças de cada um, certamente uma visita ao Observatório de Campinas é uma oportunidade para abrir as fronteiras do pensamento, dissipar crendices e boatos, como os que se referem ao fim dos tempos no ano de 2012. Segundo o astrônomo Walter José Maluf, neste ano o sol entra num período de intensa atividade, que interfere até em transmissões de rádio, alimentando uma gama de mensagens sensacionalistas.
Em tempo: aquele e-mail que circula por aí - afirmando que o mês de agosto é o melhor período para observar Marte, sempre à meia-noite, quando o planeta poderia ser visto à olho nú, competindo com a Lua - simplesmente não tem base científica. O melhor período para observação deste astro é após as três horas da madrugada, até uma hora e meia depois. E se Marte ficasse do tamanho da Lua em nosso campo de vista, aí sim, teríamos uma catástrofe sem precedentes...
Em tempo: aquele e-mail que circula por aí - afirmando que o mês de agosto é o melhor período para observar Marte, sempre à meia-noite, quando o planeta poderia ser visto à olho nú, competindo com a Lua - simplesmente não tem base científica. O melhor período para observação deste astro é após as três horas da madrugada, até uma hora e meia depois. E se Marte ficasse do tamanho da Lua em nosso campo de vista, aí sim, teríamos uma catástrofe sem precedentes...
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