Há poucos anos o bairro João Aranha era considerado apenas uma região afastada do núcleo urbano de Paulínia, de caráter eminentemente residencial e aspectos que lembravam uma vila rural. A história mudou rapidamente e, com a crescente demanda populacional, surgiu a necessidade de construir de pontos comerciais que se diferenciassem das modestas edificações vernaculares do entorno.
O terreno, localizado numa avenida considerada “arterial” das imediações, é um trapézio totalmente irregular, o que a princípio dificultaria ao máximo a disposição de alvenarias ortogonais entre si. Contrariando a proposta imediata de parte dos investidores, que era simplesmente construir no alinhamento do recuo frontal, foi apresentado um projeto multifacetado, com o objetivo de minimizar a existência de “cantos mortos” da edificação.
Se por um lado houve uma ligeira perda de área construída, por outro se facilitou muito a disposição interna do mobiliário das salas comerciais. Isso, aliado a boa localidade do lote e ao bom número de vagas no estacionamento frontal, fez com que em pouco tempo de obra concluída todos os pontos comerciais do edifício fossem locados.
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